A Vigilância Sanitária de Dom Pedro de Alcântara informa:

Os Fiscais Sanitários e Agente de Endemias do Município de Dom Pedro de Alcântara encontraram, no início deste mês, no Centro do Município, a larva de Aedes aegypti, conhecido popularmente como mosquito da dengue. A larva coletada foi identificada no laboratório de entomologia do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS). A amostra foi encaminhada também ao laboratório da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que confirmou ser a larva do mosquito da dengue.

De acordo com o Ramon Cândido, fiscal Sanitário e Agente de endemias, juntamente com o coordenador  do Programa de Combate e Enfrentamento ao Aedes aegypt, Binho Bernst, assim que a análise foi confirmada, a equipe de agentes deu início a ação de delimitação do foco, que consiste em realizar a pesquisa larvária (inspeção e coleta de amostras onde existem locais com água parada), tratamento focal com a aplicação de produto larvicida nos depósitos positivos para as formas imaturas do mosquito, que não possam ser eliminadas mecanicamente e eliminação de criadouros em 100% dos imóveis incluídos em um raio de até 300 metros a partir do foco inicial.
A larva foi encontrada num local cadastrado como ARMADILHA em um imóvel estabelecido com comércio e que durante o ano todo é visitado semanalmente.
Além disso, os fiscais sanitários e agentes de endemias juntamente com os supervisores do estado fizeram um trabalho intenso em 6 quadras no centro do município e 3 quadras na comunidade de Porto Colônia, perto do paradouro 86, visitando 210 casas e inspecionando 685 depósitos. Foram coletadas mais 20 amostras, sendo que não se detectou a presença de Aedes aegypti, somente Aedes albopictus (que no Brasil não é transmissor da dengue) e mosquito do gênero Culex (mosquito comum). Participaram da ação 02 Fiscais Sanitário/agentes de endemias coordenados por 2 supervisores do estado da 18ºcoordenadoria de Osório.

O coordenador do Programa de Combate e Enfrentamento ao Aedes aegypt, Binho Bernst, juntamente com o Secretário da Saúde, Diego Webber Raupp, destacam que mesmo tendo sido encontrado apenas um foco com larvas, o monitoramento continua e a equipe da Vigilância Sanitária/Agente de Endemias intensifica as ações educativas em escolas, eventos e meios de comunicação, além de fazer monitoramento semanal do local onde foi encontrada a larva de Aedes aegypti, trabalho que antes era quinzenal. Este trabalho intensivo no local permanece por seis meses. Se não for encontrado um novo foco, o monitoramento volta a ser quinzenal.
Apesar da presença de um foco com larvas se considera um sinal de alerta, Binho Bernst explica que apenas se fossem encontrados três focos ou mais de Aedes aegypti o município seria considerado infestado.

Atenção aos criadouros

Ramon Cândido, Fiscal Sanitário/Agente de Endemias explica que “é preciso ter atenção especial aos possíveis locais de criadouro de mosquitos”. Segundo ele, durante as visitas, os agentes de endemias procuraram fazer a eliminação destes criadouros. Quando não é possível, solicita-se que os responsáveis retirem a água e realizem a limpeza do depósito. Em áreas públicas é pedido a intervenção dos órgãos responsáveis para a eliminação dos criadouros.
Binho Bernst ressalta a importância dos cuidados com as piscinas mesmo durante o inverno. “Elas podem se tornam criadouros de mosquitos quando não tratadas e limpas durante o ano. Os agentes têm encontrado muitas larvas em piscinas residenciais. Não dá para abandonar os cuidados nesse período do ano”.

Data de publicação: 10/02/2021

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